quarta-feira, 30 de abril de 2014

Penúltima

      De Marcos Prado 
       
    Como posso agora estar alegre?
    era de se esperar que eu desesperasse
    talvez mais tarde eu desintegre
    entre o penúltimo gole do último porre
    e leve ao meu lado os que me seguem 
    sim,
    perdi a razão do que eu achava e do que eu acho,
    mas aprendi que o céu é mais embaixo
    ainda não sei o quanto dei
    a tantas quantas amei
    ainda não sei ao certo se eu errei 

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