quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sem dor

Os revólveres de prata brilhavam na vitrine. Dois, nos coldres. e com cinturão de fivela grande. Atiravam como nos seriados da tv. Cabos vermelhos. Estrela de xerife à parte. As balas eram apenas espoletas. As mortes, se houvessem, seriam de mentira, cinematográficas. Haveria troca de personagens. Mocinhos. Bandidos. Dormiria-se com a sensação da missão cumprida. Na fantasia, sem nenhuma dor.

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