quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Um tapa, para começar

Há certas pessoas que nasceram para apanhar na cara. Em público. O rostinho branco e arredondado prontinho para ficar a marca do tapa, aquele descrito pelo tarado do Nelson Rodrigues - quando o que dói mais é o barulho. Há os que estão prontos para levar surra de cinta, no meio da rua, fivela deixando marcas pelo corpo.  Então, ajoelhados, de mãos postas, pedem perdão pela canalhice que aprontaram, pela falta de caráter como DNA de família. Marmanjões facilmente reconhecidos pelo sorriso puxa-saco, aquele "inteligente",que surge para agradar a quem quer que seja, mesmo que o momento seja errado e o cancro humano não esteja entendendo nada do que disseram ou da situação. Quebrar os dentes de um pulha desse tipo seria o ideal, mas aí o coitado do dentista teria muito trabalho de reconstituir parte da fachada do crápula. Um bom tapa, que deixa a marca dos dedos na face do vagabundo é suficiente. Ou não? Muitas vezes tal tipo têm orgasmos com isso - e depois aprontam mais para apanhar de novo e, quem sabe, poder gritar que quer mais e mais e que nasceu para isso. Nestes casos, quebrar algumas costelas fica de bom tamanho para o digno representante da escória. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário