quinta-feira, 23 de maio de 2013

Logado

Logado estou, seja lá o que isso signifique. Um dia me falaram na blogosfera. Legal! No Facebook do Twitter acabei me perdendo. E isso diante de uma tela gigante onde a seta deslizava e saltavam pra cima de mim absorventes, comida para cachorro, o carro que sobe montanha e uma morenaça cujo biquini caberia no dedal da minha mãezinha, costureira que transformava qualquer figurino da Burda em realidade para as professoras do subúrbio. O que estou fazendo aqui se tenho de esfregar meu dedo numa tela de celular e a gordura do salaminho que tanto amo fica lá emplastrada? Vi duas gordinhas se chocando numa calçada porque estavam com um celular numa orelha e na outra um fone enterrado onde ouviam alguma coisa. As calças no pé da barriga fez as banhas saltarem ainda mais. Elas não desligaram. Levantaram da queda mútua e continuaram as respectivas conversas.  E ouvindo a música. Qual, meu Deus? Seria Fascinação, Carinhoso, Chega de Saudade? Joguei o meu aparelho de celular no bueiro. Ele tocou quando bateu lá no fundo. Enfiei a cara entre as grades e vi que a ligação era do banco. A conta estourada. Fiquei feliz. Deslogado. Deslocado. Tresloucado.

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