quinta-feira, 18 de agosto de 2016

PENÚLTIMA

De Marcos Prado


Como posso agora estar alegre? 
era de se esperar que eu desesperasse 
talvez mais tarde eu desintegre 
entre o penúltimo gole do último porre 
e leve ao meu lado os que me seguem 

sim, 
perdi a razão do que eu achava e do que eu acho, 
mas aprendi que o céu é mais embaixo 
ainda não sei o quanto dei 
a tantas quantas amei 
ainda não sei ao certo se eu errei
Marcos Prado

Nenhum comentário:

Postar um comentário