quarta-feira, 18 de maio de 2016

penúltima

De Marcos Prado

    Como posso agora estar alegre? 
    era de se esperar que eu desesperasse 
    talvez mais tarde eu desintegre 
    entre o penúltimo gole do último porre 
    e leve ao meu lado os que me seguem sim, 
    perdi a razão do que eu achava e do que eu acho, 
    mas aprendi que o céu é mais embaixo 
    ainda não sei o quanto dei 
    a tantas quantas amei 
    ainda não sei ao certo se eu errei 

Nenhum comentário:

Postar um comentário